segunda-feira, 6 de abril de 2020

Rumores:Bolsonaro está de “saco cheio” 

e quer demitir o  ministro da saúde Mandetta

O presidente Jair Bolsonaro pensa em demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Conforme as informações de Tales Faria, colunista do UOL, o chefe do Poder Executivo tem dito a auxiliares que está de ‘saco cheio de Mandetta’.

“Bolsonaro só não o demitiu até agora para evitar agudizar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus”, revela o colunista.

Além disso, o presidente também já teria escolhido o responsável por assumir o Ministério da Saúde na eventual exoneração de Mandetta. Antonio Barra Torres, médico da Marinha e atual presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), seria a opção de Bolsonaro.
Faria relata ainda que o presidente se sente abandonado por parte dos empresários que o apoiaram nas eleições. Por isso, teme que a demissão de Mandetta se transforme em um rompimento definitivo.
A relação ficou estremecida após o pronunciamento oficial de Jair Bolsonaro na semana passada. O presidente voltou a declarar que o coronavírus é uma “gripezinha” e apenas as pessoas do grupo de risco devem ficar em casa – contrariando as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do próprio Ministério da Saúde.
Por causa dessa postura, as especulações da saída de Mandetta começaram a surgir. Contudo, o atual ministro deixou claro que só sairá do cargo caso “o presidente queira” ou caso adoeça, impedindo de realizar sua função.
Estado de S. Paulo noticiou que uma reunião entre ambos foi um divisor de águas. Segundo a reportagem de Eliane Cantanhêde, Mandetta apelou para Bolsonaro criar um ambiente favorável entre o governo federal e os Estados. Além disso, também pediu para não menosprezar o coronavírus nas suas manifestações. Para completar, o ministro deixou claro que criticará o presidente caso Bolsonaro se aventure em ir a um metrô, por exemplo. A resposta de Bolsonaro foi que iria exonera-lo caso isso acontecesse.
Por fim, Mandetta também deixou claro que ele e sua equipe não vão pedir demissão durante a crise, mas podem sair depois que ela passar. “Ele [Mandetta], inclusive, se colocou à disposição para assumir a função de ‘bode expiatório’, em caso de fracasso, e se comprometeu a não capitalizar politicamente, em caso de sucesso. Disse que não tem ambições políticas nem reivindica nenhuma posição de destaque”, completa a reportagem.
Fonte:Paranáportal e Redes sociais

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