quinta-feira, 28 de maio de 2020


O governador Camilo Santana usou as redes sociais na noite desta terça-feira (26), para informar que participou de uma reunião com a equipe econômica e de saúde do estado para traçar o plano de retomada da economia que deve ser apresentado amanhã (27) ou na quinta-feira (28). Camilo disse que com a estabilização dos casos de Coronavírus em Fortaleza, a previsão é que a partir do dia 1º de junho comece a reabertura do comércio na capital cearense.

O chefe do executivo cearense também disse que participou de uma reunião com prefeitos da macrorregião de Fortaleza composta por 44 prefeitos para discutir o perfil e os números de casos do novo Coronavírus nessas cidades. Camilo disse que é preciso identificar os grupos de risco, iniciar o protocolo de tratamento nos primeiros dias, para que as pessoas não precisem de um leito hospitalar.
Camilo afirmou que com a estabilização dos casos na capital, a preocupação agora é com o aumento dos casos no interior do Ceará. Ele disse que os prefeitos dessas cidades precisam adotar medidas restritivas mais rígidas. Amanhã a reunião será com prefeitos da macrorregião Norte.
O governador também informou que começa amanhã (27), a distribuição de 280 mil testes rápidos tanto na capital como no interior do Ceará.
Camilo anunciou o lançamento do aplicativo Ceará App, desenvolvido para facilitar a comunicação com o(a) cidadão(ã). Nele estão alguns dos principais serviços digitais oferecidos pelo Governo. Com o aplicativo, você acessa: – Atendimento Online de Saúde 24 horas: seja atendido(a) por profissionais de saúde e acesse informações oficiais sobre a COVID-19. – Localização de Unidades de Saúde: encontre as unidades de saúde mais próximas de você para atendimento ou exames. – Caminho Saudável: seja avisado se tiver contato próximo com uma pessoa suspeita de estar com COVID-19. – Resultado de Exames: acesse com facilidade os resultados de exames de COVID-19.
FonteS: cnews.com.br e redes sociais

terça-feira, 26 de maio de 2020


O parlamentar publicou nas redes sociais que o secretário de saúde estadual estaria recomendando a fraude de atestados de óbito no Ceará

A Justiça estadual determinou 72 horas para o deputado estadual André Fernandes (PSL) apresentar provas das acusações feitas ao secretário de saúde do Ceará, Dr. Cabeto. No dia 8 de maio, o parlamentar afirmou que "o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, anda pressionando os profissionais da saúde para colocarem 'Covid-19' nos atestados de óbito, mesmo a causa dos óbitos sendo coisas nada a ver com coronavírus".O Secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, anda pressionando os profissionais da saúde para colocarem "covid-19" nos atestados de óbito, mesmo a causa dos óbitos sendo coisas nada a ver com coronavirus.

Já vi o PT roubar muita coisa, mas superfaturar morte é a primeira vez!

A decisão da juíza Nadia Maria Frota Pereira, da 12ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Fortaleza, pede que Fernandes "fundamente e comprove" a acusação dentro do prazo estabelecido. A contagem, entanto, inicia a partir da data da notificação. O despacho ocorreu na última quarta-feira (20). 
A decisão judicial é resultado de interpelação feita pelo Governo do Estado do Ceará contra as declarações do parlamentar nas redes sociais. O processo protocolado no dia 18 de maio, ou seja, dez dias depois das acusações, pede indenização por danos morais.
Fontes: Diário de nordeste e redes sociais

domingo, 24 de maio de 2020

   


          Estava pensando como seria se os pensadores bem-intencionados iniciassem uma reflexão sobre como deveria ser nosso município, nosso estado e a união, e, elaborassem uma carta de intenção para diminuir a corrupção, melhorar a saúde, educação, segurança e as demais funções dos Executivos municipais, estaduais e da união. Nessa carta iríamos observar o que mais atrapalha a Administração Pública e a vida de todos os brasileiros são os rabos presos. 
          Tomando como exemplo o município onde moramos, pois na visão de Aristóteles, o município e o lócus vivendo do cidadão, lá tudo acontece, pois este e o membro federativo mais próximo do cidadão, onde as demandas mais necessárias são contempladas. Você pode errar o voto para governador do seu estado, errar o voto para presidente da república, agora se eleger um péssimo prefeito ou vereador, estamos ferrados. 
O popular rabo preso forca as autoridades diminuir a Administração Pública, vejamos. Quando o chefe do executivo nomeia parentes de vereadores, promotores, delegado de polícia, procuradores e outros. Faz nascer vários rabos presos entre essas autoridades e os valores gastos com essa brincadeira pesa no orçamento, tudo pago com o resultado das receitas arrecadas do contribuinte.
Em alguns municípios se observa os vários rabos presos, prefeito tem rabo preso com o juiz de direito quando paga os servidores do fórum, essa uma atribuição do governo estadual, e mais coisas que não estar ao nosso olhar, em contrapartida mesmo o juiz fazendo tudo correto ainda assim vem a dúvida, totalmente desnecessárias e levando as pessoas a não acreditar na seriedade devida. Prefeito cria um rabo preso com o vigário quando manda pintar a igreja, o padre sempre vai inventar um meio de agradecer aos seus fiéis e de forma indireta arranjando votos para beneficiar aquele partido do chefe do executivo. Vai sempre elogiar o governo como um todo. Outro rabo preso, a compra de merenda escolar de algum amigo e a licitação todos sabem. 
E mais rabos presos quando nomeia um amigo para fazer de conta na Controladoria Geral do Município para legitimar todas as falcatruas e vai aumentando o número de rabo preso. Vamos acabar com os rabos presos!!!!!! Como? Numa eleição municipal, as pessoas começar a exigir dos candidatos o compromisso de fazer leis onde o Controlador Geral seja escolhido um Servidor Concursado, dentre aqueles que trabalha sério e que nunca tenham cometido qualquer crime e tenha patrimônio compatível com seu salário. 
O mesmo entendimento para Ouvidor Geral, Chefe do Almoxarifado. Não arcar com responsabilidade da Delegacia de Policia Militar e tantas outras contas que não para especificar. Podem ter certeza sobraria dinheiros para enfrentar os problemas de saúde, educação, saneamento básico problema alimentar das pessoas mais carentes, ate para incentivar a geração de renda local. Parte da população não entendeu a força da comunicação honesta, esse fantástico mecanismo como Facebook, WhatsApp e outros poderíamos mudar essas patifarias de corrupção, desvio de dinheiro público que estamos a testemunhar todos os dias. 
Vamos nos preocupar em dá mais atenção ao lugar onde moramos, nosso município, pois organizando esse ente federativo, eliminando todas as mazelas, organizaremos também os governos estaduais e o governo federal.
 Luiz Washington Lopes
Cidadão brasileiro

sexta-feira, 22 de maio de 2020

REUNIÃO DE BANDIDOS
...Só o presidente Bolsonaro falou 29 palavrões
A Pandemia vai passar......Estamos pedindo a prisão de
Governadores e prefeitos...Ministra do Direitos humanos - Pastora Damares Alves
...Temos que começa a prender os bandidos, a começar pelo pessoal do STF -Supremo Tribunal Federal....Fala do Ministro da Educação

quarta-feira, 20 de maio de 2020



"Um grupo de deputados começou a discutir a possibilidade de adiar as eleições municipais de 2020 por causa do coronavírus. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro e o segundo, para o dia 25 do mesmo mês. O Congresso aprovou, nesta semana, a decretação de estado de calamidade pública para que o país possa lidar com a crise causada pela doença. A preocupação dos deputados com as eleições é que as medidas restritivas impostas para evitar a disseminação do vírus impeçam a realização de atos previstos no calendário eleitoral, como as convenções partidárias.

Segundo o deputado Capitão Augusto (PL-SP), líder da bancada da bala na Câmara, os deputados debatem propostas que vão desde o adiamento de 60 a 90 dias da data prevista para as eleições 2020, em outubro, até o adiamento por dois anos e unificação do pleito municipal com o presidencial, em 2022.

Mas ele considera ser muito cedo para tomar qualquer decisão. “A gente não sabe a extensão ainda [da crise]. É muito precoce tomar uma decisão agora, tem que esperar umas duas semanas. Mas se a crise continuar, é uma solução a se pensar”, disse Augusto.

A preocupação, segundo o parlamentar, é com atividades de campanha que exigem um contato mais próximo com eleitores e aglomerações de pessoas, como as convenções partidárias e comícios, além do próprio dia de votação.

De acordo com o deputado Paulinho da Força (SD-SP), o tema ainda é apenas conversa de bastidor na Câmara. “Foi apenas uma conversa de uma hora em que não se tinha nada para falar”, afirmou.

"Não é o momento de pensar em eleições 2020, dizem deputados
Parte dos deputados ouvidos pela reportagem defende que não é o momento para discutir eleições. “Nesse momento a preocupação tem que ser cuidar da vida das pessoas. Todo resto é secundário”, disse Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). “Esse debate vai chegar, mas ainda não é prioridade”, defende o deputado. “Ainda é cedo para esta discussão. É uma preocupação, mas não é um assunto que está na pauta”, disse Paulinho da Força.

Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do governo na Câmara, a discussão sobre adiar as eleições nem sequer tem cabimento. “O Congresso Nacional não pode prorrogar mandatos, não tem essa prerrogativa”, disse. “Se o Congresso pudesse prorrogar mandatos, o Lula ainda seria presidente”, ironizou Barros. Segundo ele, a Constituição não permite abrir esse precedente."

"Para Barros, a discussão não passa de oportunismo. “É uma discussão patrocinada por aliados de gente que quer continuar no poder. Não tem nada a ver com saúde pública, é oportunismo”, afirmou.

O deputado paranaense, que foi ministro da Saúde no governo Temer, também afirma que não há previsão de que a crise do coronavírus dure até julho, quando começam as convenções. “Especialistas projetam o pico de contaminação em abril e o encerramento em junho”, disse. “É uma discussão descabida porque não haverá crise de coronavírus em julho, agosto, setembro e outubro”, disse Barros.

“É uma discussão sem nenhum propósito, inapropriada e inoportuna”, criticou Orlando Silva (PCdoB-SP). “O foco do Congresso Nacional não deve ser discutir eleições, e sim combater a pandemia”, defendeu. O parlamentar acredita ser “pouco provável” que o adiamento das eleições avance no Congresso.

" deputado Paulo Pimenta (PT-RS) classificou a discussão como “extremamente temerária”. “Sou totalmente contrário [a adiar as eleições]. Não podemos afetar o funcionamento regular institucional no país em nenhuma hipótese”, disse. “Não se pode afetar a normalidade democrática e institucional”, completou."

Fontes: www.gazetadopovo.com.br/republica/eleicoes-2020-risco-adiadas-coronavirus/
 e redes sociais




O secretário de saúde do Ceará, Doutor Cabeto, esteve presente na tarde desta segunda-feira (18), no aeroporto de Fortaleza, aguardando a chegada do avião com mais de 103 toneladas de equipamentos que veio direto da China. Em coletiva após a chegada do avião, o secretário disse que mesmo com a chegada de mais respiradores, o isolamento social é fundamental para conter o avanço do novo Coronavírus.


O fato de ter mais respiradores, não desobriga nenhuma outra medida. O isolamento social é fundamental”, disse o secretário. O Ceará que já liderou o índice de isolamento social em todo o Brasil, agora caiu para a quarta posição.
Já o governador Camilo Santana disse que com a chegada dos equipamentos será possível a montagem de mais 200 Unidades de Terapia Intensivas (UTIS) e que a luta no combate a essa pandemia segue firme.
O Ceará atingiu a marca de 26.107 casos confirmados do novo Coronavírus. O número de óbitos é de 1.692. O Ceará já é o segundo estado do país em número de casos confirmados, ficando atrás apenas de São Paulo.
Fontes: cnews e redes sociais

quinta-feira, 14 de maio de 2020


A Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS), entregará mais de 5 mil tíquetes vale gás para as famílias caucaienses. A parceria com o Governo do Estado do Ceará, anunciada pelo Governador Camilo Santana, é uma das medidas adotadas como auxílio às famílias em situação de vulnerabilidade social durante o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
A entrega dos tíquetes ocorrerá em data ainda a ser definida, pois só a partir da próxima segunda (11), o Governo do Estado entregará os tíquetes que serão repassados às famílias caucaienses. A lista com os nomes dos beneficiados e as datas de entrega, que serão divididas em três etapas, será divulgada no site oficial da Prefeitura de Caucaia. 
“Esta é mais uma ação que garante o bem estar das famílias caucaienses durante o isolamento social para o enfrentamento da pandemia. Estamos trabalhando de forma a amenizar os prejuízos causados por esta doença em nossa sociedade”, comentou o Prefeito Naumi Amorim. 
Ele relembra, entre ações realizadas pela Prefeitura de Caucaia, a entrega de 55 mil kit alimentares para as famílias de alunos da rede municipal de ensino e a aprovação de projeto de lei que isenta da taxa de iluminação pública as famílias que consomem até 150 kw/h, durante os meses de abril, maio e junho. Mais de 67 mil contribuintes foram beneficiados.
Formas de receber o gás
Com o vale-gás em mãos, a família terá três formas de receber sua recarga de gás, que será feita pela Nacional Gás, parceira na ação. A primeira é procurando diretamente o ponto de revenda mais próximo de casa. A segunda é ligando para a revendedora do seu município e agendando a entrega. A terceira é entrando em contato com a central da Nacional Gás pelos canais de atendimento ou pelo telefone 0800-7021200.
Fontes: Assessoria de comunicação de Caucaia e redes sociais

terça-feira, 12 de maio de 2020


A pressão pela apresentação pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de seus exames de covid-19 virou alvo de uma queda de braço que teve nesta terça-feira (12/5) seu mais recente capítulo.
O jornal "O Estado de S. Paulo", que acionou a Justiça para ter acesso aos testes de covid-19 feitos pelo presidente, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a divulgar o exame que fez para Covid-19. O relator do pedido será o ministro Ricardo Lewandowski.
Na semana passada, em 9 de maio, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, havia suspendido a decisão que obrigava o presidente Jair Bolsonaro a entregar laudos de exames para detectar se ele foi infectado pelo coronavírus.
Noronha acatou o recurso da Advocacia Geral da União (AGU), no qual o governo argumentava que os resultados dos exames devem preservar a esfera privada do presidente e que essas informações não dizem respeito ao exercício da função.
Além deste caso, também há um requerimento da Câmara dos Deputados para que o Palácio do Planalto divulgue informações sobre os dois exames aos quais Bolsonaro foi submetido depois de ter tido contato com ao menos 25 pessoas infectadas.
O esclarecimento do tema é considerado fundamental por uma série de motivos que vão do possível risco à saúde imposto pelo presidente a pessoas em seu entorno e de um eventual crime de responsabilidade, segundo especialistas, que, em última análise, poderia levar à abertura de processo de impeachment na Casa.
Na cronologia abaixo, a BBC News Brasil reuniu 16 momentos relevantes, durante quase dois meses, em que o tema ganhou destaque:

1. Secretário de Comunicação Fábio Wajngarten tem coronavírus

No dia 12 de março, o governo informou que secretário de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wajngarten, havia testado positivo para coronavírus e que estava em quarentena em casa.
O teste positivo ocorreu depois de Wanjgarten retornar de viagem com Bolsonaro e comitiva para a Flórida, nos Estados Unidos. Além do contato com o presidente brasileiro, Wajngarten tirou foto ao lado do presidente americano, Donald Trump, e do vice Mike Pence.

2. Fox News diz que Bolsonaro testou positivo; Bolsonaro diz que testou negativo

A emissora americana Fox News, alinhada à direita nos Estados Unidos, divulgou a informação de que o teste de Bolsonaro para coronavírus tinha dado positivo. Horas depois, no dia 13 de março, Bolsonaro disse que o teste dele para coronavírus tinha dado negativo.
Numa rede social, correspondente-chefe da Fox News na Casa Branca, John Roberts, escreveu que "o filho de Bolsonaro disse à Fox News que o teste preliminar para coronavírus em seu pai deu positivo. Eles aguardam resultados de um segundo teste".
Eduardo Bolsonaro publicou a seguinte mensagem: "Jamais falei com alguém da imprensa que testes do presidente @jairbolsonaro tenham dado positivo, jamais. Até porque essa informação jamais chegou para mim. A única informação que tenho é que PR @jairbolsonaro, Min. @gen_heleno e eu testamos negativo para coronavírus".

3. Casa Branca diz que Trump testou negativo

Depois da divulgação de resultados positivos em membros da comitiva brasileira com quem ele havia encontrado dias antes, Trump ficou sob pressão. Em 14 de março, a Casa Branca informou que Trump teve resultado negativo no exame que fez para detectar o coronavírus.
4. Bolsonaro participa de ato e cumprimenta apoiadores
No domingo (15/3) da mesma semana semana, Bolsonaro descumpriu recomendação de monitoramento em razão do novo coronavírus. Antes de ser submetido a um segundo teste, ele deixou o Palácio da Alvorada e participou de uma manifestação a favor do governo, em que chegou a apertar a mão de apoiadores e manuseou o celular de alguns deles para fazer 'selfies'.

5. Bolsonaro diz que segundo teste deu negativo

Bolsonaro escreveu no Twitter, no dia 17 de março, que o segundo teste ao qual foi submetido deu negativo. "Informo que meu 2° teste para COVID-19 deu NEGATIVO. Boa noite a todos."

6. Mais de 20 integrantes da comitiva de Bolsonaro com coronavírus

Um total de 22 integrantes da comitiva de Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos testaram positivo para o coronavírus até o dia 20 de março. Entre eles, estava, os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e Nestor Forster, encarregado de negócios do Brasil nos Estados Unidos.
Na ocasião, Bolsonaro disse: "Eu estou bem, fiz dois testes, talvez faça mais um até, talvez porque sou pessoa que tem contato com muita gente. Talvez receba orientação médica".
No fim de março, o Hospital das Forças Armadas (HFA) apresentou ao Governo do Distrito Federal uma lista de infectados com o coronavírus, mas omitiu dois nomes que receberam resultado positivo do exame.

7. Motorista de Bolsonaro dá entrada em hospital com problemas respiratórios

No dia 23 de março, o Correio Braziliense publicou que um dos motoristas do presidente Jair Bolsonaro deu entrada em um hospital de Brasília apresentando problemas respiratórios, o que poderia indicar contaminação pelo novo coronavírus.
Dias antes, outro motorista da Presidência havia sido submetido a um teste para ver se estava com o coronavírus. O primeiro exame deu positivo, mas a contraprova deu negativo.

8. Bolsonaro diz que sua palavra vale mais que um pedaço de papel

Bolsonaro se defendeu dizendo que as pessoas precisam confiar em sua palavra de que não foi infectado.
"Já pensou que prato feito para a imprensa se eu tivesse infectado? Não estou. É a minha palavra. A minha palavra vale mais do que um pedaço de papel", afirmou a jornalistas no dia 26 de março.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, adotou linha semelhante. "Acho que tem de confiar na palavra do presidente. Seria o pior dos mundos o presidente chegar e declarar que testou e deu negativo e depois aparecer que deu positivo".

9. Bolsonaro circula em Brasília, limpa o nariz e aperta a mão de idosa

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro circulou por comércios em Brasília e em regiões administrativas do Distrito Federal. Em um desses passeios, em abril, o presidente apertou a mão de uma mulher idosa instantes depois de ter esfregado o próprio nariz.

10. Câmara pede informações sobre os dois exames de Bolsonaro

A Câmara dos Deputados deu 30 dias para o Planalto divulgar informações sobre os dois exames aos quais o mandatário foi submetido depois de ter tido contato com ao menos 25 pessoas infectadas. O ofício foi encaminhado ao Executivo em 16 de abril, segundo a Câmara.
Caso o governo Bolsonaro deixe de responder ao requerimento da Mesa Diretora da Câmara "sem justificação adequada" ou repasse informações falsas, o Artigo 50 da Constituição afirma que a autoridade incorreria em crime de responsabilidade. Isso, em última análise, poderia levar à abertura de processo de impeachment na Casa.

11. Bolsonaro chama atenção do mundo ao participar de ato a favor de 'intervenção militar' e tossir

Bolsonaro discursou, no dia 19 de abril, em ato que pedia "intervenção militar" e o fechamento do Congresso e do Supremo em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Além do conteúdo do discurso (no qual disse "Nós não queremos negociar nada") chamou atenção a tosse de Bolsonaro.

12. Estadão aciona justiça para ver resultado de exames de Bolsonaro

O jornal O Estado de S. Paulo entrou com ação na Justiça, na qual aponta "cerceamento à população do acesso à informação de interesse público", para ter acesso ao resultado dos exames de Bolsonaro. O jornal disse que acionou a justiça depois de questionar sucessivas vezes o Palácio do Planalto e o próprio presidente sobre a divulgação do resultado do exame.
No dia 27 de abril, a Justiça Federal deu decisão favorável ao pedido do jornal e deu prazo de 48 horas para a União fornecer os laudos de todos os exames feitos pelo presidente da República para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus.
No dia seguinte, Bolsonaro comentou o assunto. "Da minha parte, não tem problema mostrar (o resultado), mas eu quero mostrar que eu tenho o direito de não mostrar. Pra que isso? Daqui a pouco quer saber se eu sou virgem ou não, vou ter de apresentar exame de virgindade para você. Dá positivo ou negativo, o que vocês acham aí?", disse o presidente na porta do Palácio da Alvorada.

13. Bolsonaro diz que 'talvez' tenha pegado vírus

Em meio à briga pelo laudo dos exames, Bolsonaro cogitou, em entrevista à rádio Guaíba, a possibilidade de ter contraído o vírus.
"Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado. Talvez, talvez. E nem senti", afirmou.

14. Governo não apresenta laudo de exames, apenas relatório médico

A Advocacia-Geral da União (AGU) não entregou o laudo dos exames do presidente, apenas relatório médico da coordenação de saúde da Presidência afirmando que Bolsonaro teve resultado negativo em dois exames para detecção de covid-19. O relatório foi assinado por dois médicos funcionários da Presidência, um ortopedista e um urologista.
A juíza federal Ana Lúcia Petri Betto considerou que o relatório médico não atendia "de forma integral" à ordem judicial que determinou a entrega dos laudos. Ela deu, então, novo prazo de 48 horas para a entrega dos laudos.
O governo recorreu ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3), com sede em São Paulo, para tentar derrubar a ordem. O desembargador André Nabarrete decidiu manter a obrigação de Bolsonaro entregar "os laudos de todos os exames".
Foi aí que a AGU recorreu ao STJ.

15. Presidente do STJ libera Bolsonaro de entregar laudos

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, suspendeu decisão que obrigava o presidente Jair Bolsonaro a entregar laudos de exames para detectar se ele foi infectado pelo coronavírus.
Noronha acatou o recurso da Advocacia Geral da União (AGU), no qual o governo argumentava que os resultados dos exames devem preservar a esfera privada do presidente e que essas informações não dizem respeito ao exercício da função.
O Estado de S. Paulo informou que vai recorrer no próprio STJ e no STF.

16. Jornal recorre ao STF

O jornal "O Estado de S. Paulo", que acionou a Justiça para ter acesso aos testes de covid-19 feitos pelo presidente, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a divulgar o exame que fez para Covid-19.
Fontes:https://www.bbc.com/portuguese/brasil e redes sociais

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Segundo a Sesai, são nove confirmações da doença na população indígena do Estado. O número, no entanto, pode ser muito maior, segundo avaliação de lideranças. Eles alertam para alta subnotificação e criticam a ausência de testes

O avanço dos casos confirmados da Covid-19 nas comunidades indígenas cearenses é uma realidade amarga que evidencia velhas e históricas negligências a este povo. O Ceará já notificou nove indígenas confirmados com o vírus, o que torna o Estado com o maior número de casos no Nordeste e quinto do Brasil. Os dados são do boletim diário emitido pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, divulgado às 17 horas de ontem (7). O número, no entanto, tende a ser maior, visto que há dificuldades na notificação dos casos.
Conforme a Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos humanos (SPS), o Ceará possui mais de 35 mil indígenas em 20 municípios. Esta população é atendida, segundo a Sesai, por 24 Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena de 18 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSIs).
Weibe Tapeba, liderança indígena e assessor jurídico da Federação dos Povos Indígenas do Ceará, avalia que o sistema de saúde indígena dos distritos sanitários não está correspondendo à urgência da pandemia. "Temos presenciado uma verdadeira omissão por parte do Governo Federal", avalia. Isto faz com que haja, por exemplo, "limitação de máscaras, álcool em gel e luvas para os profissionais de saúde" que atuam nas aldeias. "É uma realidade de diversos territórios indígenas do nosso Estado", acrescenta.
Testes rápidos
Outro ponto que dificulta a notificação dos casos e adoção de estratégia para mitigar a disseminação do vírus, é a quantidade limitada de testagem nos casos suspeitos. Esse cenário é generalizado. "É uma regra", lamenta Weibe. Segundo dados repassados pela Federação dos Povos Indígenas do Ceará, somente entre o povo Tapeba, no município de Caucaia, havia oito casos positivos em indígenas, até quarta-feira (6). O número era maior ao total observado no Estado pela Sesai (7), naquela mesma data. "Há uma divergência de informações entre os pólos-bases com a sede no distrito, em Fortaleza. E existe também uma falha de comunicação neste registro com a base do Ministério da Saúde", explica Weibe, ao considerar que o número de índios infectados é bem maior do divulgado pela Sesai. Uma fonte ligada ao Distrito Indígena, e que pediu para não se identificar, explicou que há um atraso no processo de envio das informações ao banco de dados da Sesai.
"O número pode dar divergência", reconhece. Ainda na comunidade do povo Tabepa, a Federação afirmou haver 11 casos suspeitos de estarem contaminados. Na mesma data, a Secretaria Especial contabilizava 17 casos em investigação em todo o Estado.
Outro agravante está no fato de somente os dados de aldeados serem contabilizados. "A própria Sesai não tem muito como acompanhar porque o Sistema de Saúde Indígena só permite o atendimento dentro dos territórios, na atenção básica. O indígena que está em contexto urbano não consegue ser notificado como paciente indígena com caso confirmado ou com óbito por conta da doença", critica Weibe.
Em nota pública, divulgada no fim de abril, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) reconhece esta limitação e informa que tem recebido, diariamente, denúncias da falta de assistência e testagem para casos suspeitos no Nordeste. Neste cenário, Ceará e Pernambuco, que concentram a maior quantidade de casos confirmados do Nordeste, demandam maior atenção. "Os 14 povos indígenas que vivem no Ceará são grande vulnerabilidade para contaminação da Covid-19", diz nota da Apib.
Quarentena
Além destes problemas, Weibe denuncia que cinco profissionais que atuam na saúde indígena de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), já testaram positivo para a doença. "O que está acontecendo dentro dos territórios, mantido pelo Governo Federal, é que a gestão do distrito está forçando os servidores que atuam na linha de frente e que já testaram positivo para a doença a simplesmente voltarem ao trabalho. Não podemos permitir a possibilidade de transmissão do vírus justamente por quem tem que cuidar da saúde indígena", destaca a liderança.
A Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ceará informou que "o prazo de quarentena para que não haja transmissão do vírus é de 14 dias" e que "após o período, o profissional está apto a retomar suas atividades sem risco para os pacientes". Segundo a Organização Panamericana da Saúde, no entanto, não é possível afirmar este prazo. Mesmo o Ministério da Saúde, que também adota o prazo de 14 dias para o isolamento de contaminados, afirma que caso outro familiar do doente inicie os sintomas leves, deve-se reiniciar o isolamento de 14 dias.
A supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas da Defensoria Pública, Mariana Lobo, informou à reportagem do Sistema Verdes Mares que a Sesai foi oficiada, pela Defensoria Pública da União, e também a Prefeitura de Caucaia, pela Defensoria Pública do Estado, na manhã desta quinta-feira (7), para prestar esclarecimentos sobre a situação.
"A gente tem orientado que acionem as defensorias públicas do Estado e da União", ressaltou Mariana. A representante pontua ainda que já foram oficiados 12 municípios "para saber como estava o fornecimento de cestas básicas às populações" indígenas. A medida visa a garantia da segurança alimentar destes povos. O órgão, no entanto, não detalhou quais foram estas cidades oficiadas.
Esclarecimento
Em nota, a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ceará informou que não há falta de Equipamentos de Proteção Individual ou insumos para atuação de profissionais na atenção em saúde aos povos indígenas no Ceará. "Desde o início do mês de abril já foram enviados 144 frascos de álcool em gel, 7.300 luvas, 345 aventais descartáveis, 4.800 máscaras cirúrgicas e 500 máscaras N95. Este material é complementar ao estoque do próprio DSEI, formado por aquisições próprias e parcerias com outros órgãos", informou.
Ainda segundo o órgão, o Dsei dispõe de 580 testes rápidos, sendo 280 enviados pela Sesai e 300 em parceria com o Governo do Estado. "A realização dos testes e a divulgação dos seus resultados seguem os padrões preconizados pelo Ministério da Saúde". Questionado sobre os oito casos positivos somente da tribo dos Tapeba, além dos 19 casos notificados e dos 11 testes realizados aguardando resultado, também do povo Tapeba, em Caucaia, o órgão não respondeu.
Também não houve respostas quanto aos cinco profissionais com testes positivos que estariam sendo solicitados a regressarem ao trabalho.
A reportagem tentou ainda contato com a Fundação Nacional do Índio (Funai) para buscar informações sobre a atuação do órgão para garantir o isolamento social nas aldeias cearenses, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.
Fonte: Diário do Nordeste e redes sociais

quarta-feira, 6 de maio de 2020



Com o crescimento de casos do novo Coronavírus e desobediência às regras de isolamento social, o governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio anunciaram, nesta terça-feira (5), a renovação do decreto estadual sobre a quarentena por mais 15 dias. Com a medida, regras mais rígidas como uso de máscaras e controle de circulação de pessoas serão fiscalizadas pelo poder público.

Segundo Camilo, as regras do decreto são válidas “para todos os municípios do Ceará“. No anúncio, que vale a partir de quarta-feira (6), uma das novidades foi a obrigatoriedade do uso de máscaras “para todas as pessoas  que foram sair de casa”.
Anúncio da renovação imediata do decreto estadual de isolamento social por mais 15 dias em todo o Ceará, inclusive com o uso obrigatório de máscaras, e de um decreto específico para Fortaleza, com regras mais rígidas, principalmente quanto à circulação de pessoas e veículos pelos espaços públicos. O decreto de Fortaleza passa a valer a partir da próxima 6a feira (8), para que haja a preparação para seu cumprimento.

Fortaleza, que concentra mais de oito mil casos da Covid-19, terá regras de isolamento ainda mais rígidas. Segundo Camilo Santana, que se reuniu com o prefeito Roberto Cláudio antes do anúncio, ficou decidido o uso de “ações mais restritivas de controle de circulação de pessoas e veículos para diminuir a velocidade com que esse vírus tem se propagado na capital”.

O prefeito complementou, afirmando que as ações serão fiscalizadas pelas forças de segurança, Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Detran e Agefis. O comércio essencial será mantido e os  estabelecimentos que não seguirem a recomendação serão fechados, inclusive em bairros periféricos, onde a circulação de pessoas se manteve, embora que os decretos anteriores também não permitissem. A fiscalização se estende as entradas da capital.
Sobre o uso obrigatório de máscaras, o prefeito adiantou que ele vai servir para espaços e vias públicas, mas também deverá ser mantido dentro dos ônibus e dos carros particulares. Apesar do reforço na fiscalização, Roberto Cláudio defendeu que “o melhor fiscal tem que ser a nossa consciência”
Fonte: cnews e redes sociais

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